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Crescimento versus Desenvolvimento

06 JUL 2015
06 de Julho de 2015

 O termo Desenvolvimento Sustentável A grande preocupação dos países sempre foi e continua sendo com o crescimento econômico, crescimento do PIB etc... Um país ou mesmo uma pessoa pode crescer e não se desenvolver, ou ao contrário, pode se desenvolver sem crescer. O crescimento econômico a qualquer custo leva não só ao esgotamento dos recursos naturais, dos quais a humanidade depende, como também depreda o meio ambiente, trazendo consequências para o futuro da vida - em todos os tipos e formas no planeta e ele tende a ser insustentável. Essas são as maiores preocupações que levaram a ONU e o mundo a se falar incessantemente em Desenvolvimento Sustentável e depois da Eco 92, e recentemente este encontro no Rio de Janeiro, chamado de Rio + 20, ou seja, a Convenção da ONU com mais de 100 países para discutir a sustentabilidade 20 anos depois da Eco 92. A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento econômico capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos naturais para o futuro.

Hoje, a natureza mostra perfeitamente que ela é finita, ou seja, tudo tem fim, diferente de que pensávamos num passado bem próximo, onde os cuidados com a preservação dos rios , florestas, lagos, manguezais e animais silvestres, eram tidos como preocupação dos eco-chatos, aqueles que já vinham prevendo que o fator de habitabilidade dos seres no nosso planeta estava em risco.

O Brasil, como exemplo , é um dos países de grande extensão territorial, repleto de rios e florestas, estaria, sem dúvida, fora de perigo, fora do alcance dos distúrbios naturais, era o que imaginávamos. Entendia-se como um absurdo, quando nós ambientalistas, alertávamos sobre a possibilidade da perda dos recursos hídricos, sem a preservação das matas ciliares, das nossas florestas tropicais, da Mata Atlântica, que promovem, com a evaporação a formação de nuvens e por conseguinte, as chuvas, o controle ambiental do Planeta .

A região sudeste, a mais populosa do Brasil, é hoje a que mais sofre com a falta de água no país. Tambem na região Sudeste, onde mais se desmatou. O eco- sistema, engenharia Divina e que funciona como uma engrenagem perfeita, depende de todos os fatores acima relacionados, como numa consonância mágica, onde a falta de um deles, promove o desequilíbrio ambiental, vai destruindo as fontes de vida na Terra.

Já tivemos o tempo suficiente, desde a Eco 92 ( 1992 ) já se passaram 23 anos, para uma tomada séria e eficaz de decisões para a renovação ambiental em nosso País.

O que fizemos para minimizar os efeitos , foi muito pouco objetivo, restando , na maioria das vezes, os discursos, as sugestões, os trabalhos teóricos. Na prática, poucas medidas eficazes e duradouras foram adotadas.

Precisamos imediatamente, promover , na Região Sudeste, por ser a maior devastada do País, uma política imediata de reflorestamento em massa das matas ciliares, aquelas que garantam a perpetuação dos rios, lagos, córregos e nascentes; a instalação das estações de tratamento de esgoto nos municípios e a consequente retirada das projeções de dejetos em qualquer manancial.

Precisamos, urgentemente, da coleta seletiva do lixo e sua destinação correta, como também precisamos incluir nas redes escolares a matéria ”Preservação Ambiental”, como parte do currícilo escolar, além de dimensionarmos o quadro de fiscais ambientais e dar a eles, plenas condições de trabalho, para atuação nas áreas urbanas e rurais.

Precisamos também da criação constante, de UCs – Unidades de Conservação Ambiental, no entorno das grandes aglomerações habitacionais, para que haja uma compensação daquilo que foi desmatado.

Nossas leis de defesa do meio ambiente são boas, más a fiscalização é precária em todos os sentidos.


Caso contrário, os custos para bancarmos as contas de água, de energia e do lixo,dos alimentos, serão insustentáveis e as condições de vida saudável e confortável, nos grandes centros, não vão existir mais.


Pampanelli 

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